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“Nosso mundo precisa de grandes mudanças. Que diferença eu posso fazer? Vale a pena? Então, eu escutei Deus me dizendo: 'Você é apenas uma semente. Mas eu tenho muitas delas. Se você continuar plantando, haverá uma colheita”. Eu sou responsável por semear e plantar onde estou. Sou responsável por fazer a minha parte.”
“Neste mundo, muitas coisas têm tentado criar divisão. Mas eu amo como Deus nos lembra de que, em Cristo, existe um caminho diferente. Que todos nós somos iguais. Em Cristo, todos nós somos filhos de Deus. Ele não tem favoritos. Ele ama a todos da mesma forma. E a igreja é o único meio que une a todos como iguais. A igreja desempenha um papel fundamental porque é o único lugar que pode nos unir.”
A Igreja Hillsong é uma igreja étnica e racialmente diversa, comprometida com a reconciliação bíblica, cura e unidade. Como igreja global centrada em Jesus e Seu evangelho, somos impulsionados a garantir que as boas novas sejam verdadeiramente para ‘todas as pessoas’ (Lucas 2:10-11). Através disso, estamos comprometidos em garantir que todas as pessoas experimentem justiça, equidade e imparcialidade, inclusão e pertencimento.
Nossa missão de ser uma igreja saudável que transforma vidas através de Cristo é um fundamento para nosso compromisso. Acreditamos, com a Bíblia como nosso guia, que a reconciliação bíblica, e a cura e unidade étnica e racial, são componentes essenciais do discipulado.
Acreditamos que a reconciliação faz uma reivindicação sobre cada pessoa e igreja, pois “Em Jesus, Deus estava reconciliando consigo o mundo, sem contar contra eles as suas transgressões e confiou a nós a mensagem da reconciliação” (2 Cor 5:19). Através do dom da reconciliação de Cristo, temos esperança de que as coisas não precisam permanecer como têm sido.
Acreditamos que tanto a igreja quanto cada indivíduo receberam um mandato para a unidade. Em João 17:21 vemos Jesus orando especificamente por isso: “Eu dei a eles a glória que você me deu, para que sejam um, assim como nós somos um — eu neles e você em mim — para que sejam levados à completa unidade. Então o mundo saberá que você me enviou”.
Acreditamos que recebemos um chamado divino para ser um vislumbre agora do que seremos no final. Em Apocalipse, temos uma imagem de como será o fim. Vemos uma imagem do céu, onde diferentes etnias, raças e grupos de pessoas estão reunidos em unidade adorando a Deus. Apocalipse 7:9 diz: “Depois disso olhei, e diante de mim havia uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro. Estavam vestidos de vestes brancas e seguravam folhas de palmeira nas mãos. E clamavam com voz forte: ‘A salvação pertence ao nosso Deus.'”
“Nossas orações de lamento por nossos passados de dor estão ancoradas nessa esperança, assim como cada ação que tomamos em nome da cura e unidade. Reconhecemos que a injustiça étnica e racial tem sido um tema recorrente na história global. Acreditamos que o racismo e a discriminação são pecados, e não apoiamos, endossamos ou aceitamos qualquer forma deles, sejam implícitos ou explícitos. A própria natureza de ambos é um ultraje ao evangelho, e estamos comprometidos com uma jornada de ouvir, aprender, lamentar e agir para fazer a nossa parte na mudança.”
Permanecemos comprometidos em construir a reconciliação étnica e racial, cura e unidade, tanto interna quanto externamente em toda nossa igreja. Temos comitês que têm trabalhado e continuarão a trabalhar colaborativamente para fornecer direção estratégica à nossa igreja global, que é racial e etnicamente diversa. Acreditamos que precisamos trabalhar juntos para abordar de forma colaborativa questões e preocupações e convidamos você a nos contatar com feedback e ideias. Envie um email para [email protected].
Aqui está uma atualização do trabalho que temos feito:
Nosso Compromisso
Estamos comprometidos a proporcionar direcionamento estratégico que nos permita, como uma igreja global, avançar na restauração e na unidade étnico-racial.
O que já foi realizado
O que faremos
Nosso Compromisso
Nos comprometemos em discipular e equipar nosso staff e voluntários para aumentar a capacidade e compreensão por toda a nossa igreja global.
O que já foi realizado
O que faremos
Nosso compromisso
Nos comprometemos a aumentar a representatividade e a ser uma igreja que serve sua comunidade e se parece com ela.
O que já realizamos
Começamos a avaliar a diversidade da nossa equipe líder e de staff nas diversas localidades.
O que faremos
"A cura étnica e racial e a unidade mexem profundamente com o meu coração. Tendo vivido na África do Sul por 14 anos e testemunhado os danos do apartheid, há trabalho a ser feito. Há muito trabalho a ser feito globalmente. Mas nós vamos chegar lá. Como igreja, devemos fazer parte dessa mudança, e realmente fazemos parte dela. Essa transformação é fundamental para a nossa visão atual de ser uma igreja saudável que transforma vidas por meio de Cristo."
Comitê Global de Diversidade, Equidade e Inclusão Racial
Harry Phinda tem mais de dez anos de experiência na área de políticas, advocacy e campanhas. Formado em Relações Internacionais, Harry trabalhou como Assessor Político para o governo do Reino Unido, para o Congresso e muitas outras organizações internacionais.
Fadzi Whande é uma premiada estrategista global de diversidade e inclusão. Ela desenvolveu e implementou iniciativas de diversidade e inclusão em grande escala nos setores sem fins lucrativos, de ensino superior, governamental e privado em todo o mundo. Fadzi é consultora sênior de diversidade e inclusão no Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas em Genebra, Suíça.
Mahlatse Mashuais é o diretor regional da RZIM Africa e membro da equipe de comunicação global dessa organização. Ele estudou Bioquímica na Universidade de KwaZulu Natal antes de tornar-se pastor e conselheiro na Every Nation Church Durban, onde ele também se envolvia nos treinamentos de evangelismo e discipulado para a congregação.
Femi é uma especialista premiada em diversidade, equidade e inclusão. Ela é vice-presidente sênior de Cultura e Inclusão Global da Kinesso e de suas agências irmãs da IPG, Matterkind e Acxiom. Femi é responsável por ampliar o impacto dos esforços de diversidade, equidade e inclusão e defender o foco das empresas em garantir que os produtos de dados e tecnologia atendam a todas as pessoas de maneira respeitosa e inclusiva. Femi é formada em Psicologia pela Universidade de Boston, com doutorado em Psicologia, mestrado em Neuropsicologia Cognitiva pela University College London e bacharelado em Psicologia pela Universidade de Cornell.
Darren Kitto é um membro-chave da Equipe Global da Hillsong. Darren está envolvido com todos os programas de Ajuda e Desenvolvimento Local e Global da Hillsong, ajudando pessoas vulneráveis em muitos países nos quais a Hillsong tem servido por meio de Ajuda e Desenvolvimento e Assistência em Desastres. Ele também trabalhou no desenvolvimento do Ministério Global e faz parte da equipe da Hillsong há 25 anos.
Emily Langloh é mestre em Política e Migração Global, com especialização em Defesa dos Direitos Humanos e foco em políticas internacionais de inclusão, integração e igualdade de direitos pela Universidade de Tel Aviv, em Israel.
Gary Clarke é o ex-pastor líder da Hillsong Church de Londres. Ele dedicou sua vida a edificar a igreja e ajudar as pessoas. Gary é extremamente motivado pela sua paixão para que as pessoas encontrem Jesus. Ele adora levantar líderes, capacitar a próxima geração e nutre um profundo desejo de proporcionar segurança e integridade às pessoas mais marginalizadas e oprimidas da sociedade.
Peachy Flores trabalha na área de Recursos Humanos há mais de 14 anos em organizações como Defense Force Recruiting, Commonwealth Bank, e agora na Hillsong, como parceira de negócios de recrutamento e desenvolvimento de pessoas. Ela trabalhou com líderes em Gestão de Talentos e Desempenho, Relações no Local de Trabalho, Diversidade e Inclusão (D&I) e Gestão de Casos. Ela ajudou a moldar e executar a estratégia de diversidade para a função global de RH no Commonwealth Bank, fazendo parte do Conselho de D&I.
Maria Hansen-Quine é Gerente Global de Diversidade e Inclusão Racial na igreja Hillsong. Com uma vasta experiência de 27 anos, Maria dedicou-se como conselheira escolar e assistente social em diversas comunidades e organizações sem fins lucrativos nos Estados Unidos e Canadá. Autora de dois livros infantis sobre diversidade e racismo. Maria é também uma renomada treinadora de trauma e diversidade. Graduada em psicologia pela Trinity Western University, Maria é mestre em Serviço Social pela Rutgers University e possui um Certificado de Diversidade, Equidade e Inclusão pela Universidade de Cornell. Maria possui treinamento em trauma: TBRI (Trust-Based Relational Intervention), pelo Dr. Karyn Purvis Institute. A dimensão pessoal da diversidade e inclusão é evidente na vida de Maria, que, com o marido, constitui uma família multirracial e multiétnica, com representação de cinco raças e sete etnias diferentes. Maria, apaixonada por seguir Jesus, vive uma vida que difere radicalmente de seus planos iniciais. Ela e seu marido são pais de nove preciosidades, por nascimento e adoção.
Membros do Comitê do Plano de Ação de Reconciliação da Austrália
Os pastores William e Sandra Dumas são Ministros Seniores da Ganggalah Church, do Centro de Treinamento Ganggalah e Aboriginal Arts em Ganggalah, sediados na linda região de Tweed Heads, no nordeste de Nova Gales do Sul – território de Bundajlung. Eles também são os Líderes Nacionais do Comitê de Igrejas Cristãs Australianas e de Iniciativas Indígenas.
William e Sandra sabem que Deus tem um chamado em suas vidas para “erguer” a próxima geração de líderes indígenas na Austrália, pessoas que estejam confortáveis com sua identidade como líderes cristãos indígenas.
Robyn Ober é uma mulher Mamu/Djirribal, da região florestal de North Queensland. Ela trabalha como pesquisadora no Instituto Batchelor de Ensino Superior Indígena e completou recentemente seu PhD com foco em “Inglês Aborígine como um Marco de Identidade Social e Cultural em um Contexto de Ensino Superior Indígena”. Robyn tem uma extensa formação educacional, dando aulas para turmas na primeira infância, e de modo remoto para turmas de áreas urbanas e rurais. Possui um grande interesse em educação bidirecional, liderança educacional e língua indígena australiana – mais especificamente, o inglês aborígene. Robyn executou diversos projetos de pesquisa com foco nesses tópicos e publicou artigos em revistas educacionais e linguísticas, tanto national como internacionalmente.
Benny Eggmolesse tem mais de dez anos de experiência liderando o desenvolvimento da força de trabalho indígena para organizações como a HealthShare NSW e a St Vincent’s Health Australia. Pelo grande crescimento alcançado por Benny nas duas organizações, ele foi nomeado para o SVHA Innovative and Excellence Awards de 2017. Desde então, Benny ampliou seu trabalho para o desenvolvimento de negócios, tornando-se proprietário de empresas como AAK-ITHER, Ice Cream Productions e Yawul.
“Não estamos construindo uma igreja para apenas uma pessoa. Estamos construindo uma igreja para todos. Queremos que a Hillsong seja uma igreja diversificada. Queremos que a igreja seja um lugar aberto e acolhedor, mas também um lugar de cura racial.”
Harry Phinda, com formação em RDI (Intervenção de Desenvolvimento de Relacionamento), atua como Presidente do Comitê Global de Diversidade e Inclusão Racial da Hillsong.
“A beleza da igreja está em sua diversidade. A diversidade de todas as raças, etnias e culturas. A diversidade de cada ser humano intencional e maravilhosamente criado pelo Deus do Universo. Somente quando todos somos igualmente incluídos é que refletimos plenamente a imagem e a glória de nosso Deus Criador. É somente então que experimentamos a perfeita unidade pela qual Jesus orou em João 17, antes de ir para o Jardim do Getsêmani.”
Maria Hansen-Quine, Gerente Global de Diversidade e Inclusão Racial da Hillsong
“Nossa oração é para que Deus amplie nossa capacidade de enfrentar o racismo.”
“Um passo em direção à unidade racial é construir uma igreja sobre uma plataforma que represente fielmente a comunidade que se busca criar. Quando as pessoas veem pessoas pretas na plataforma, elas têm esperança nas pessoas que compartilham sua raça. A representação cria segurança para todas as pessoas.”
Fadzi Whande, treinamento RDI, membro do Comitê de Diversidade e Inclusão Racial da Hillsong
Perguntas frequentes
Como parte de nossa igreja, você é parte fundamental dessa jornada. Nós estamos continuamente aprendendo e será bem-vindo qualquer feedback ou insights que possam ser úteis para implementar nossos planos ou atingir nossos objetivos como igreja. Por favor continue a orar pelo nosso comitê, para que sejamos guiados pela Palavra e pelo Espírito Santo no apoio de nossa igreja com nossas habilidades e experiências.
A Bíblia faz referência tanto à igualdade quanto à equidade como aspectos da verdadeira justiça usados em toda a Bíblia em vários contextos. A igualdade bíblica fala da igualdade fundamental das pessoas como portadoras da imagem de Deus, e também assegura que padrões, regras e leis uniformes sejam usados para todos. Da mesma forma, a equidade bíblica corresponde aproximadamente ao que as pessoas chamam de “justiça” hoje. Isto envolve considerar as necessidades e circunstâncias das pessoas quando estas são relevantes, bem como permanecer imparcial quando as necessidades e circunstâncias das pessoas são irrelevantes.
Em toda Bíblia o princípio da igualdade é referenciado, começando com as verdades fundamentais de que todos nós fomos criados igualmente à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:26-27, Provérbios 22:2, Romanos 10:12), todos nós pecamos e estamos destituídos da glória de Deus, e cada um de nós pode igualmente vir e receber sua redenção, independentemente de quem somos. (Atos 15:11, Gálatas 3:28).
O princípio da equidade também é referenciado em toda a Bíblia, sendo as seguintes passagens especialmente dignas de atenção para nossa conversa:
A Bíblia nos chama a perseguir a justiça que honre os princípios de equidade e igualdade. Como um comité, referimo-nos à equidade racial em vez da igualdade racial porque reconhecemos que o pecado do racismo requer ações intencionais da nossa parte para criar um mundo racialmente justo e igualitário.
Nosso posicionamento acerca da diversidade racial, igualdade e equidade está firmemente baseado na verdade das escrituras. A intenção original de Deus e plano para a humanidade foi estabelecido na criação onde tudo existia em um estado de shalom – plenitude, harmonia e perfeição sem pecado. Naquele ambiente, a humanidade foi criada à imagem de Deus e dada igual valor, importância, e dignidade (Gênesis 1:26-27). Subsequentemente, a imagem de Deus na humanidade (imago dei) foi manchada pelo pecado, e as pessoas foram divididas pela Queda (Gênesis 4). Pessoas caídas organizaram sociedades e perpetuaram ciclos e sistemas falhos, que continuam a ser expressados em nossas comunidades, instituições e nações (Gênesis 11, Êxodo 1-12, 2 Crônicas 7:14, Isaías 25:7-8; 65:17-25),
O preconceito, o racismo, a opressão e a injustiça são frutos do pecado (Tiago 2:9). O Evangelho é a solução final contra o pecado, e quando se crê, muda o coração humano e empodera o crente a se envolver no trabalho do shalom – restaurando o mundo à intenção original de Deus. Em Cristo, nós fomos feitos novas criatura, e esta distinção é de importância primária (Gálatas 2:28). Apesar de termos sido feitos uma nova humanidade em Cristo, nossas diferenças etnicas não são dissolvidas, mas são descobertas através do Novo Testamento (Atos 13:1, Apocalipse 5:9; 7:9-10). O trabalho de reconciliação racial é trabalho do evangelho, e envolve trazer a imagem de Deus, defendendo a verdade e a justiça e trabalhando para o florescimento de cada pessoa em nossas comunidades (Lucas 4:18; 2 Coríntios 5:11-21).
Como igreja, estamos empenhados em promover conversas saudáveis e seguras sobre raça, diversidade e inclusão na nossa comunidade. Essas conversas muitas vezes exigem coragem e empatia. Conversas saudáveis começam com o princípio de Mateus 7:12: “Faça aos outros tudo o que você gostaria que fizessem a você.” A essência desta escritura é colocar-se no lugar do outro, expressando empatia, buscando entender, estar preparado para ouvir e liderar com compaixão. Reconhecemos que essas conversas podem ser delicadas e muitas vezes exigem coragem e, caso você precise de mais orientação, entre em contato com o pastor do campus local.
Do mais alto nível de liderança, reconhecemos a importância de continuar estas conversas, e é por isso que formamos comissões e trabalhamos continuamente para melhorar. Também estamos empenhados em equipar os nossos pastores, staff e voluntários, fornecendo formação e recursos.