Hey Miss! Durante este mês, temos estado a refletir sobre sonhos. Acreditamos numa geração de meninas ousadas em sonhar o que Deus sonha para nós, sonhos divinos. Girls que acreditam e seguem aquilo que Deus colocou nos seus corações.
Na nossa vida, somos encorajadas a apresentar os nossos sonhos e desejos ao Senhor, porque sabemos que Ele ouve e quer saber de nós. Deus anseia saber as tuas expectativas, muitas vezes não para fazer exatamente o que queres, mas para exceder tudo que esperas que Ele possa ter preparado para a tua vida.
Ainda assim, é sempre difícil quando derramamos o que nos vem no coração perante Jesus, esperamos ansiosamente por uma resposta, e, quando ela vem, é um “Não”. Um grande, redondo e berrante “Não”. Sendo muito honesta e abrindo o meu coração, este mês foi um que eu, Maria, vivenciei muito isso. Ansiei por uma resposta positiva para o mestrado que me candidatei, depositei todas as esperanças que tinha nisso, e fui surpreendida com um desses “Nãos”.
Muitas outras personagens da Bíblia passaram por isso também. Moisés foi designado a conduzir o povo até à Terra Prometida, mas chegando lá, não foi autorizado a entrar. Davi, como rei, lutou tantas batalhas por Deus para conseguir construir um templo e quando chegou a hora, Deus disse que não era ele que o iria construir. Paulo tinha uma fraqueza, “um espinho na carne”, e orou muito para que o Senhor disso o livrasse, mas Deus disse que não tiraria porque isso o levaria ao orgulho.
Deus é o criador e conhecedor de tudo. Ele sabe as nossas fragilidades, e por sua vez, que precisamos Dele. Na situação em que estive, e nestas situações que vemos na história da Bíblia, por mais que ao início tenha custado compreender o que estava a acantecer, entendemos que até ali, no fechar de portas, Deus nos ajuda e ama incondicionalmente.
Em Romanos 12:2 Paulo escreve: Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Se fôssemos encarar cada porta fechada como o mundo nos ensina a encarar, forçando situações e trilhando os nossos próprios caminhos, estaríamos a admitir que a nossa vontade é muito melhor que a do nosso Pai, o que não é verdade.
Proponho então encararmos cada “Não” como uma prenda de Deus. Uma porta fechada pode não significar o fim, mas sim uma oportunidade de voltar aos braços Daquele que primeiro nos amou e confiar que, na Sua Graça, tudo que nos falta é suprido. Vamos entender cada “Não” como um ato de amor de Deus por nós, um ato de amor bom, perfeito e agradável que nos quer preparar para sonhar e almejar algo muito maior e melhor do que algum dia podíamos imaginar.
All the love, Maria! <3