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Um Som do Reino

Dec 20 2024

Na Igreja Hillsong, existe uma frase que nos acompanha desde os nossos primórdios. Ela ressoa em nossas igrejas e em nossos corações há tanto tempo quanto podemos nos lembrar. Está profundamente entrelaçada no tecido de quem somos. Tenho certeza de que você a conhece. Tenho certeza de que você já a viu. Eu a vi em muitos idiomas diferentes.

É a frase: “Bem-vindo a casa.” Você pertence aqui. Essas palavras simples, mas profundamente significativas, carregam peso, uma promessa e um chamado. Elas representam o pulsar do coração da nossa igreja, que sempre transcendeu paredes e diferenças. É um modo de vida, convidando pessoas de todos os caminhos da vida a se reunirem. Um lembrete ousado de que a igreja se trata de pessoas reais se unindo, onde cada pessoa importa, onde todos são profundamente amados por Deus.

Dizer “você pertence” no mundo de hoje é algo radical. Vivemos em uma época em que a divisão é a norma e muitas pessoas se sentem isoladas, invisíveis ou desconectadas. Mas, na Hillsong, nossa postura de coração com o “Bem-vindo a casa” não é apenas uma saudação. É um convite pessoal para que cada pessoa encontre um lugar onde seja plenamente conhecida e plenamente amada, para fazer parte de uma grande família global, que atravessa origens, idades, culturas, raças e idiomas. Todos unidos pelo amor de Deus e por nosso anseio comum pelo Reino de Deus.

Mas a beleza do “você pertence aqui” vai além do pertencimento. Ele desempenha um papel crucial em algo ainda maior: a unidade. Em João 17, Jesus faz uma poderosa oração por todos os cristãos — para que sejamos um, assim como Ele e o Pai são um. Essa unidade é uma marca da Igreja e uma visão do Reino que Jesus imaginou, onde o amor e a união superam qualquer barreira que divide as pessoas.

Quando dizemos “Bem-vindo a casa”, estamos ecoando essa oração, convidando todos a participarem da unidade que Jesus desejou.

Essa postura de coração do “Bem-vindo a casa” não ignora nossas diferenças. Pelo contrário, abraça e celebra cada uma delas, convida-nos a trazer nossas culturas, idiomas e origens únicas para formar algo maior. Unidade não é uniformidade, mas harmonia. Assim como cada parte do corpo tem uma função diferente, cada membro traz algo inestimável. Como uma sinfonia, nossas diferenças nos fortalecem e nos tornam melhores.

Esse tipo de unidade constrói comunidades saudáveis na igreja e transforma vidas através de Cristo. Quando alguém experimenta o “Bem-vindo a casa”, encontra mais do que hospitalidade; vivencia o cumprimento da oração de Jesus à medida que pessoas de todas as línguas, tribos e nações se reúnem para adorar a Deus como um só. Esse tipo de unidade não é algo que possamos alcançar por conta própria. É possível apenas através da obra do Espírito Santo, que nos aproxima de Deus e uns dos outros.

Eu já testemunhei pessoalmente o poder dessa unidade e pertencimento e como isso pode mudar vidas. Quando as pessoas entram em um ambiente que as acolhe de forma autêntica — onde suas origens, idiomas, tribos e nações não apenas são reconhecidos, mas celebrados —, elas experimentam um vislumbre do Reino de Deus na Terra. Em um lugar assim, as diferenças são valorizadas. Os idiomas que falamos, as culturas que carregamos, as histórias que trazemos — tudo faz parte da grande história que Deus está escrevendo.

No livro de Apocalipse, vemos uma visão de uma multidão de todas as nações, tribos, povos e línguas, reunidos diante do trono de Deus. Essa visão não é apenas uma promessa distante; é algo que podemos vislumbrar a cada domingo ao nos reunirmos de todos os cantos da Terra. O compromisso contínuo de nossa igreja com o “Bem-vindo a casa” está criando uma igreja saudável, onde as pessoas genuinamente experimentam unidade e pertencimento. Não porque se encaixam em um molde ou padrão específico, mas porque são aceitas como Deus as criou para ser.

“Bem-vindo a casa” é muito mais do que um sentimento — é um chamado de João 17 e um chamado de Apocalipse 7. É o que Deus nos chamou para encarnar. Sua Igreja. Sua Noiva. É o chamado de criar igrejas onde todos se sintam em casa, onde todos experimentem a unidade pela qual Jesus orou. “Bem-vindo a casa” é muito mais do que podemos sequer começar a imaginar — é o som do Reino de Deus se manifestando.

A oração é uma maneira poderosa de alinhar nossos corações com a visão de Deus para a unidade. Podemos orar individualmente e juntos por uma maior unidade. Podemos pedir a Deus sabedoria para ver os outros com os olhos d’Ele. Um coração aberto para valorizar as diferenças. Que a seguinte oração seja o que todos peçamos a Deus para fazer em nossa igreja global:

Querido Pai Celestial,

Obrigado.

Por todas as lindas diferenças que criaste. Diferenças vistas em cada cultura, idioma, raça e origem representados na Terra e em nossa igreja. Todos feitos à Tua imagem e profundamente amados por Ti.

Ajuda-nos.

Quebra qualquer barreira em nossos corações que nos impeça de acolher plenamente os outros. Dá-nos coragem para sair de nossas zonas de conforto. Para construir relacionamentos genuínos com pessoas semelhantes e diferentes de nós. Ajuda-nos a vê-las como parte da Tua família, nossa família.

Aumenta nossa unidade.

Enche nossas igrejas com um espírito de unidade, em cada localidade, local e globalmente. Que nossas igrejas sejam um lugar onde cada pessoa se sinta em casa. Aumenta nosso amor uns pelos outros, para que nossa unidade se torne nossa marca registrada. 

Capacita-nos a viver de forma altruísta, para que nossa unidade seja um testemunho ao mundo do Teu amor. Onde sejamos o som do Reino de Deus se manifestando.

Em nome de Jesus, amém.

Escrito por:
Maria Hansen-Quine
Hillsong Global Unity