Eu estava olhando para a tela do meu computador, sentindo tantas emoções e lutando para segurar as lágrimas. Fiquei profundamente tocada pelo vídeo que estava assistindo. Era um vídeo criado pela Hillsong Reino Unido há alguns anos, em homenagem ao Mês da História Negra. Como mãe de três filhos negros e uma neta negra, e como assistente social e orientadora escolar que dedicou sua vida à justiça, fiquei profundamente comovida com as lindas histórias que tive o privilégio de conhecer e aprender.
Não sei se você sabe, mas em todo o mundo, diferentes países dedicam certos dias e meses para homenagear grupos culturais específicos. Muitas de nossas localizações globais da Hillsong participam dessa tradição. É um momento de lembrar, homenagear, aprender e celebrar a diversidade racial e étnica que compõe nosso mundo. Um exemplo é que, em julho, no Reino Unido, é o Mês do Patrimônio Asiático, e na Austrália, é a semana NAIDOC.
Fevereiro não é exceção a essa tradição global, pois o Canadá, a Alemanha e os Estados Unidos celebram o Mês da História Negra. O Mês da História Negra foi criado há noventa e sete anos nos Estados Unidos. Em 1926, Carter G. Woodson, um proeminente historiador afro-americano, criou a Semana da História do Negro. Foi a partir dessa semana que surgiu o Mês da História Negra. Os Países Baixos e o Reino Unido celebram o Mês da História Negra em outubro.
A história negra é profundamente pessoal, e com isso como pano de fundo, perguntei à minha amiga Femi Olu-Lafe o que o Mês da História Negra significa para ela. Um pouco sobre Femi: ela frequenta a Hillsong Costa Leste, nos Estados Unidos, é membro do Comitê Global de Diversidade Racial e Inclusão da Hillsong e é Vice-Presidente Sênior de Cultura e Inclusão Global da Kinesso e suas agências irmãs. Foi isso o que Femi disse:
“Para mim, o Mês da História Negra é um momento importante em que, como nação, refletimos e honramos. Para mim, o Mês da História Negra é sobre reflexão e reconhecimento dos triunfos e desafios dos negros. É sobre olhar para onde estamos agora, nosso estado atual, e aproveitar este foco para impulsionar mudanças significativas neste mês e além. O Mês da História Negra é um momento de apreciar a excelência negra enquanto também reconhecemos a humanidade negra. É um tempo de sobriedade e celebração, reflexão e ação. É um momento para considerar o papel que quero desempenhar para fazer a diferença.”
Femi e eu também conversamos sobre maneiras de honrar o Mês da História Negra, com Femi compartilhando algumas sugestões. Aqui está uma pequena parte da nossa conversa.
A primeira sugestão de Femi foi considerar a curiosidade. Ela compartilhou: “Não importa quanto ou quão pouco alguém saiba sobre o Mês da História Negra, deve-se fazer a seguinte pergunta: como posso ser mais curioso?” Isso é ótimo, porque exige uma certa postura de coração, tanto de humildade quanto de curiosidade. Femi me disse: “Sempre há coisas novas a aprender. Eu faço parte dessa comunidade e, mesmo assim, sempre estou aprendendo coisas novas sobre ela.” Aqui estão alguns próximos passos que discutimos:
– Faça uma lista de coisas que você pode fazer para se educar além do que já sabe e passe o mês sendo curioso
– Comece com uma pesquisa na internet para aprender mais e se educar
– Comece com: por que este mês é importante?
– Depois pergunte: como posso aprender mais sobre este mês, este povo e esta comunidade?
Embora o objetivo do Mês da História Negra seja homenagear a experiência negra, é importante lembrar que não há uma única experiência negra definitiva. A comunidade negra global é diversa e cheia de perspectivas, histórias, culturas e origens variadas. É importante não fazer suposições e buscar muitas histórias, em vez de uma única narrativa. Aqui estão alguns recursos adicionais preparados por uma das nossas localizações da Hillsong.
A segunda sugestão de Femi foi considerar a compaixão. Enquanto conversávamos, senti um pouco da pregadora em mim surgir, porque vamos lá! A compaixão é modelada por Jesus repetidamente! A compaixão é o trabalho do Espírito Santo! A compaixão é viver o segundo maior mandamento! A compaixão deve nos mover à ação! Femi compartilhou:
“À medida que você aprende, pode descobrir coisas que tocam seu coração. Isso é algo que você pode considerar em oração e perguntar a Deus: como posso ser mais compassivo? O que você quer que eu faça com o que estou aprendendo? Talvez você aprenda algo e Deus destaque alguém ou uma organização com quem você pode se associar ou apoiar.”
A terceira sugestão de Femi foi considerar a celebração. Celebrar o trabalho árduo que foi necessário para chegarmos onde estamos hoje. Celebrar a beleza da diversidade. Celebrar a maneira que Deus te direciona pessoalmente.
Vou terminar com uma citação que Femi compartilhou quando encerramos nossa conversa. A citação que ela compartilhou foi: “Seja a razão pela qual alguém se sente bem-vindo, visto, ouvido, valorizado e amado.” Oro para que este seja o nosso coração como uma comunidade global da Hillsong. Para todos os meses do ano, enquanto continuamos a nos empenhar na cura e unidade étnica e racial.
Maria Hansen-Quine, LASW, MSW, CSC
Gerente Global de Diversidade Racial e Inclusão da Hillsong
Nov 5 2024
